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Mulheres a um passo do perigo: sensação de insegurança na UEPB

“Eu estava descendo as escadas do CIAP e quando parei para mexer no celular, um homem estranho me abordou e perguntou se eu estudava ali, respondi que sim, depois ele questinou se eu estava esperando alguém. Tive que responder que sim, ‘à espera do meu namorado’. Só então ele se afastou” o depoimento foi relatado pela estudante de Jornalismo, Elisângela Marinho, e é uma situação que vem ocorrendo com frenquência em todo o Campus. Em outro caso, a aluna Bruna Martins conta “Uma vez eu e minha amiga estávamos indo para o ponto de ônibus e surgiu um homem atrás de nós, nos seguindo, andando ao lado. Ele não parecia estudante.”

Uma pesquisa realizada pela nossa equipe, demonstrou que 9 em cada 10 alunas têm medo de andar sozinha pela Universidade. Não apenas pelos assaltos, mas também por receio de serem seguidas, abordadas ou até mesmo ficarem em circunstâncias piores. Algo bastante citado nos depoimentos, são os olhares maliciosos que geralmente são direcionados a elas “Cantadas, olhares estranhos, acontece muito. Ao andar pelo Campus quando sinto a aproximação de alguém suspeito, já guardo o celular e procuro andar mais rápido” afirmou uma aluna que não quis se identificar.
A segurança no Campus I ocorre de maneira “espalhada”, existe um guarda para cada prédio, que entra em contato com os outros por meio do interfone. Segundo um deles, ao ligarem para a polícia, a viatura demora um pouco a chegar. No entanto, para os estudantes ainda é muito pouco “O percurso por trás do CIA é muito obscuro, e os seguranças só ficam lá na frente, onde tem muita gente. Seria interessante que eles também ficasse nesses locais mais vulneráveis, pois se dermos um grito ali, não faz diferença” relatou uma aluna do CIAC. Nossa equipe dialogou com o diretor do CIA, Geovanildo Nunes, e ele afirmou que está sendo implantado ao redor do Campus, grades para tentar inibir a entrada de estranhos.
A estudante de Jornalismo Myrlla Anjos, conversou com os responsáveis pela segurança do Campus. O coordenador Joel Leite e o consultor Dimitri Petrossian. Ambos asseveraram que não há uma medida de prevenção voltada apenas para o campo feminino, mas que a segurança é vista como um todo e para todos, professores, técnicos-administrativos, funcionários e alunos.

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